Conheça O Discoporto E Outras Curiosidades De Barra Do Garças
Curiosidades De Barra Do Garças
Uma área de lazer com seis piscinas de águas termais e terapêuticas (ideais para o outono heim?), com toboágua, bar molhado e cascatas. Tudo em temperaturas que variam de 31 a 43 graus! Além das águas, o parque oferece estrutura com restaurantes, quiosques, vestiário e duchas.
O Parque é administrado pela Prefeitura Municipal de Barra do Garças através da Secretaria de Indústria Comércio e Turismo. Maiores informações sobre horário de funcionamento e preços podem ser obtidas pelos telefones (66) 3402-2024 ou 3402-2000.
Endereço: Av. das Águas Quentes, s/n – Barra do Garças.
Serra do Roncador
Supostas aparições de extraterrestres, fósseis de animais pré-históricos, lendas sobre o explorador que inspirou o filme do Indiana Jones e um discoporto – sim, um estacionamento para Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs). A cidade de Barra do Garças reúne estes misticismos e outras curiosidades que atraem a atenção dos turistas, tudo em harmonia com belas cachoeiras, cânions e piscinas de águas termais.
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Situada à margem do Rio Araguaia, no Mato Grosso, Barra do Garças fica bem na fronteira com Goiás, a aproximadamente 500 km da capital Cuiabá. A cidade se formou aos pés da misteriosa Serra do Roncador, uma enorme formação geológica, que leva este nome por emitir barulhos, parecidos com roncos, criados pelos fortes ventos que passam pelos cânions da serra. E é a própria Serra do Roncador que guarda boa parte do misticismo que envolve a região.
Se você nunca ouviu falar de Barra do Garças, este paraíso brasileiro ainda pouco conhecido, continue lendo o post e entenda o porquê a cidade pode (ou deveria) ser o destino da sua próxima viagem.
O Discoporto
Rodoviárias são locais de onde partem e chegam ônibus a todo instante, enquanto que os aeroportos são destinados para pousos e decolagens de aviões. Mas e um discoporto? Barra do Garças tem um local especial para pousos e decolagens de discos voadores. A ideia foi de um vereador da cidade, Valdon Varjão, que em 1995, conseguiu aprovar um projeto de lei na Câmara de Barra do Garças para a instalação de uma pista para aterrissagem de discos voadores em uma área de cinco hectares na região da Serra do Roncador.
O projeto do vereador foi motivado por diversos relatos de avistamentos de luzes e aparições de objetos não identificados no céu da região. A área do discoporto fica nas proximidades da estátua do Cristo Redentor, outro ponto turístico da cidade. O local é sinalizado com bonecos de extraterrestres verdes, que recepcionam os terráqueos que por lá chegam. Há ainda um disco voador, que acaba servindo de brinquedo para crianças que visitam a área.
Acreditando ou não nos relatos e histórias que pairam em Barra do Garças sobre alienígenas, o fato é que o estacionamento de naves intergalácticas, assim como o dia Dia do ET, criado em 2015, ajuda a movimentar o turismo na cidade. Em Barra do Garças, o turismo ufológico (segmento voltado para viagens à lugares famosos por aparições de OVNIs) é muito popular. A cidade, inclusive, já recebeu algumas edições de um congresso de ufologia realizado em parceria com uma das principais instituições do assunto no país, com participação de especialistas que buscam respostas para os fenômenos.
“Indiana Jones” esteve em Barra do Garças
A Serra do Roncador, em Barra do Garças, também é lembrada como um dos prováveis pontos onde a expedição do britânico Percy Fawcett teria desaparecido no início do século 20. O coronel, inspirado por uma visão espiritualista e por rituais tibetanos, acreditava que a cidade perdida de Atlântida estava sob as montanhas da Serra. Entretanto, ele, seu filho e um amigo, os únicos integrantes da expedição, desapareceram misteriosamente na selva, sem deixar rastro, dando origem a muitas lendas.
Alguns dizem que Fawcet e seus companheiros de aventura foram mortos e enterrados pelos índios Xingu, enquanto outros juram que eles teriam encontrado a tal civilização através de um portal, aberto em algumas ocasiões, como no alinhamento de astros, e nunca mais voltou. Até o jornal The Time, de Londres, trilhou uma procura incessante pelo explorador, oferecendo por muito tempo uma oferta de 10 mil libras para quem o localizasse.
Anos depois, o coronel Percy teria inspirado o diretor Steven Spielberg na criação do personagem Indiana Jones. Por conta disso, alguns moradores de Barra do Garças brincam que até o famoso Indiana Jones das telonas visitou a cidade. A história de Percy é agora narrada no ‘The Lost City of Z’ ou apenas ‘A Cidade Perdida’. O filme conta a saga do britânico pela Serra do Roncador. Vale a pena assistir antes de viajar para lá, heim?!
Caverna dos Pezinhos
Como o próprio nome indica, essa caverna tem pegadas petrificadas nas rochas, inclusive no teto, que estariam ali há mais de 10 mil anos. Entretanto, o que realmente chama a atenção é que as marcas apresentam pés de seis, quatro e até três dedos, mas nenhum registro de pés com cinco dedos. No mínimo misterioso, não?
Esses desenhos reforçam a lenda contada pelos índios Xavantes e Bororos sobre os seres de outros planetas que possivelmente habitam a região. Há também a história de que esses “pezinhos” seriam de um semideus, que morou ali há muito anos. A Caverna dos Pezinhos fica dentro do Parque da Serra Azul, a 5 km do centro da cidade, e só pode ser visitado com a ajuda de guias.
Expedição Roncador-Xingu
Barra do Garças também foi palco de grandes acontecimentos de nossa história, como a Expedição Roncador-Xingu, dos irmãos Villas Bôas, que virou até filme e série. O ponto de partida dessa expedição foi em Barra dos Garças.
Os irmãos Orlando, Cláudio e Leonardo estiveram desde o início envolvidos nas atividades da expedição, criada pelo governo federal em 1943 com o objetivo de conhecer e desbravar as áreas mostradas em branco nas cartas geográficas brasileiras. Os Villas Bôas acabaram passando aproximadamente 35 anos no Brasil Central e contribuíram de maneira única para o conhecimento e preservação da região.
Porto do Baé
Um complexo com quadra poliesportiva, quiosques, lanchonetes, centro cultural, rampa para skate e até um restaurante flutuante. É no Porto do Baé que também está a principal rampa de embarque e desembarque para barcos, lanchas e jet-skys no Rio Araguaia. Se você tiver sorte, é possível ver também as acrobacias que os botos cinza e cor de rosa fazem no Rio Araguaia nos fins de tarde.
Parque Estadual Serra Azul
Localizado em uma área de 11 mil hectares, o Parque Estadual Serra Azul tem um circuito incrível com 14 cachoeiras, que podem ser visitadas por trilha de até duas horas de caminhada. Entre as cachoeiras, a mais famosa e cartão postal do Parque é a Cachoeira das Andorinhas, com 28 metros de queda-d’água. Vale a pena conhecer também o Mirante do Cristo, de onde é possível ver toda a cidade e o encontro dos rios Garças e Araguaia, cujas águas não se misturam.
Tribos indígenas
Este é um passeio que exige um pouco mais de organização e planejamento, afinal para fazê-lo é necessário a autorização prévia da Funai. É possível visitar algumas aldeias indígenas, como as dos Xavantes e dos Bororós, que ficam na região. Suas reservas têm belezas intocadas, que permitem uma integração incrível com a natureza e os hábitos dos povos indígenas.
Fonte: Guichê Virtual
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