Caravelas – BA
Por Que Ir Para Caravelas
A histórica cidadezinha baiana é a porta de entrada para o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos. De seu cais, emoldurado por casarões em estilo art nouveau e decorados com azulejos portugueses, partem os barcos que levam ao arquipélago, considerado um dos melhores pontos do mundo para a prática do mergulho. E não é para menos: em suas águas cristalinas, onde a visibilidade chega a 20 metros de profundidade, escondem-se milhares de espécies marinhas, além de naufrágios e uma diversidade de corais só observadas na região. É o caso dos chamados chapeirões – formações que remetem aos cogumelos e unem-se pelo topo, criando verdadeiros labirintos.
A cerca de 70 quilômetros da costa, o arquipélago é formado por cinco ilhas. O desembarque é permitido em apenas uma – Siriba, onde os ninhos dos atobás são as surpresas. A maioria dos passeios de barco que leva ao parque dura apenas um dia, porém, para a turma do mergulho de garrafa, a melhor opção é optar pelas embarcações que permitem pernoite. Assim, fica mais fácil praticar a atividade em diferentes pontos e ainda apreciar o céu de Abrolhos, normalmente apinhado de estrelas.
Quem não é adepto do mergulho profundo também se diverte usando apenas máscara e snorkel. Nas piscinas naturais ao redor das ilhas é possível nadar em meio a tartarugas, budiões, peixes-frade e muitas outras espécies. E, como se já não bastassem as belezas debaixo d’água, o arquipélago é o cenário escolhido pelas baleias jubarte para procriar e alimentar os filhotes. De julho a outubro, elas invadem a área e protagonizam um show de acrobacias, com direito a saltos e piruetas.
De volta à terra firme, circule pelas praias da cidade. As águas não são tão claras, mas a animação é garantida nas praias de Iemanjá e Grauçá, com bares e quiosques. Na Barra do Sul, o astral e a paisagem são diferentes – isolada e deserta, é contornada por coqueirais e mar esverdeado.
Mergulhas No Parque Marinho Dos Abrolhos
Descoberto em 1503 pelo italiano Américo Vespúcio, o arquipélago de Abrolhos foi assim batizado por conta de alertas dos navegantes portugueses no século 16: “Quando te aproximares de terra, abre os olhos”. O que antes representava um perigo para as embarcações portuguesas, hoje se consolida como um dos melhores pontos para a prática de mergulho no mundo. Debaixo das águas cristalinas, onde a visibilidade chega a 20 metros de profundidade, esconde-se uma vasta fauna marinha, além de dezenas de espécies de corais. Os chamados chapeirões – em forma de cogumelo – são encontrados apenas em Abrolhos. Belíssimos, unem-se pelo topo e formam verdadeiros labirintos.
O arquipélago fica a cerca de 70 quilômetros da costa da Bahia e é formado por cinco ilhas vulcânicas – Santa Bárbara, Sueste, Redonda, Siriba e Guarita -, além do Parcel de Abrolhos e o Recife dos Timbebas. O desembarque de visitantes é permitido somente na ilha da Siriba, com acompanhamento de monitores do Ibama. O cenário é formado por imensos paredões rochosos e alguma vegetação, onde os atobás brancos fazem seus ninhos. Nas piscinas naturais é possível nadar em meio a tartarugas, barracudas, peixes-frade, moréias, badejos, cavalos-marinhos… Entre os meses de julho e outubro, porém, as estrelas são as baleias jubarte, que chegam à região para procriar e aproveitam para apresentar um emocionante espetáculo acrobático, com muitos saltos e piruetas.
Para visitar a região, mergulhar e observar as baleias há passeios de barco com duração de um dia inteiro. Quem pretende praticar o mergulho de garrafa em diferentes pontos, o melhor é optar pelas embarcações que permitem pernoite. Na alta temporada é recomendável fazer reservas com antecedência. Já na baixa, os passeios só acontecem se houver um mínimo de dez pessoas.
Ver As Baleias Jubarte
Entre os meses de julho e outubro, as baleias visitam a região para procriar e alimentar os filhotes. Os animais, que chegam a medir 18 metros e a pesar 40 toneladas, encantam os visitantes com um emocionante show acrobático, com direito a saltos e piruetas. Passeis de barco levam os turistas para avistar as jubarte.
Obs: As operadoras Horizonte Aberto (73- 3297-1474 / 2018) e Abrolhos Turismo (73- 3297-1149 / 1332) são parceiras do Instituto Baleia Jubarte e fazem passeios de observação.
Curtir As Praias De Caravelas
Por conta dos muitos rios que deságuam na região, as praias de Caravelas costumam ser barrentas. Para mergulhar em águas verde-claras, pegue um barco para Pontal do Sul. Para agitar, os destinos são as praia de Iemanjá e do Grauçá, com bares e barracas. Na praia do Quitongo funciona o Centro de Visitantes do Ibama, com réplica de baleia jubarte e sala de fotografias.
Praia do Grauçá
A 10Km do Centro de Caravelas, é farta em sombra fornecida pela grande quantidade de árvores, como as amendoeiras. Ponto de encontro para praticantes do ecoturismo, é possível encontrar pousadas e casas de veraneio no local, além de bares, restaurantes e lojas de artesanato local. Como vila de pescadores, barcos ancorados compõem a paisagem. As águas calmas, no entanto, apesar de limpas têm coloração puxada para o marrom e a areia é dourada com partes mais claras. É lá que acontece a famosa festa de fim de ano da região, o Carnabarra.
Praia de Iemanjá
Para quem gosta de praia escondida, a Praia de Iemanjá é perfeita, apesar de ser muito movimentada no verão. Lá também o mar é barrento, com ondas fracas e barracas com petiscos à base de frutos do mar, já que a pesca de camarão é uma das principais atividades locais. O acesso é feito através de uma longa estrada de terra com vegetação a partir da Praia do Grauçá. O local é bem rústico, com casas simples na entrada na praia e ruas de areia fofa. A estátua de Iemanjá em frente ao único bar/restaurante logo na entrada dá nome à praia.
Praia da Ponta da Baleia
Pertinho fica a deserta Praia da Ponta da Baleia, que na verdade é uma Área de Proteção Ambiental (APA). As fazendas de gado que compõem a paisagem e a vegetação nativa aumentam o aspecto selvagem da praia. As águas calminhas e escuras criam ondas perfeitas para o surf na maré cheia. Uma curiosidade: o novo se deve à grande quantidade de ossos de baleia encontrados no local.
Explorar O Centro Histórico
O centrinho histórico é formado por construções coloniais do século 19. Em estilo art nouveau, as casas ficaram ainda mais encantadoras com os azulejos de Macau que enfeitam as fachadas, em especial as das ruas Sete de Setembro e Barão do Rio Branco. Nas praças, os sobrados dividem a atenção também com as igrejas, como Matriz de Santo Antônio, erguida em 1725 em estilo colonial português. Já a igreja de Santa Efigênia, de 1890, segue o estilo barroco e guarda imagens sacras dos séculos 17 e 18.
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