Chapada Dos Guimarães – MT
Por Que Ir Para Chapada Dos Guimarães
Impressionantes paredões de arenito vermelho-alaranjado – marcas registradas da Chapada dos Guimarães – dão as boas vindas aos turistas que aportam na cidade, a apenas 69 km da capital Cuiabá. Porta de entrada do Parque Nacional, a cidade que leva o mesmo nome da reserva oferece pousadas confortáveis, restaurantes charmosos e uma pracinha que, nos finais de semana, funciona como feirinha de artesanato durante o dia e ponto de encontro dos visitantes quando a noite cai.
A 13 quilômetros do centro, o parque criado em fins dos anos 80 ocupa uma área de 330 quilômetros. O cenário perfeito combina cerrado, cachoeiras e cânions, além de pinturas rupestres e formações rochosas que enchem os olhos de ecoturistas e esotéricos.
As muitas trilhas, desbravadas a pé ou de bike, levam a mirantes naturais que descortinam maciços montanhosos e, em dias claros, avista-se a planície pantaneira e a capital Cuiabá. Os caminhos conduzem ainda ao cartão-postal da Chapada: a cachoeira Véu de Noiva, com 86 metros de queda, vista panorâmica e lindos sobrevoos das escandalosas araras vermelhas. Lá embaixo há um poço de águas cristalinas, mas os banhos foram proibidos por conta de um acidente em 2008.
Também merece destaque a Cidade de Pedra, emoldurada por rochas pontiagudas que remetem a castelos medievais. As formações espalham-se por cânions que chegam a 350 metros de altura em meio a escarpas também frequentadas pelas araras. Quem está com o preparo físico em dia deve incluir no roteiro o trekking em direção ao Morro de São Gerônimo, o mais alto da região, com 836 metros de altitude. São cinco horas de caminhada e trinta minutos de escalada – só a ida. O esforço vale a pena levando-se em conta a paisagem panorâmica.
Fora da reserva também há muitas belezas. Uma das mais encantadoras é a caverna Aroe Jari, uma gigantesca gruta de arenito – 1.500 metros de extensão – com inscrições rupestres. Seu conjunto inclui ainda a Lagoa Azul, de águas transparentes e mergulho proibido.
Explorar o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães
A reserva, criada em 1989, ocupa uma área de 330 quilômetros quadrados, abrigando dezenas de cachoeiras, mirantes, formações rochosas, pinturas rupestres e trilhas em meio à vegetação típica do cerrado. As atrações são a cachoeira do Véu de Noiva, com 86 metros de queda; o Circuito das Cachoeiras, formado por sete cascatas; e o Morro de São Gerônimo, a 836 metros de altitude e acessível por caminhada de cinco horas (só ida!).
E mais: Cidade de Pedra; Casa de Pedra, uma gruta de arenito esculpida pelo córrego Independência; e Vale do Rio Claro, que contempla caminhadas em áreas de vegetação diversificada, subida à Crista de Galo (vista de 360° dos paredões areníticos), banhos no Poço da Anta e flutuação ao longo do rio.
O parque fica a 13 quilômetros da cidade e oferece estacionamento, restaurante, quiosques, lojinhas de artesanato e centro de atendimento ao visitante. Para conhecer as atrações (dentro ou fora da área do parque), é obrigatório a contratação de guia ou condutor cadastrado. A lista de credenciados está disponível em http://www.ecobooking.com.br/.
Caverna Aroe Jari e Gruta da Lagoa Azul
Um dos passeios mais bonitos da Chapada dos Guimarães leva à caverna Aroe Jarí, uma gigantesca gruta de arenito – 1.550 metros de extensão – e muitas pinturas rupestres. O acesso é por trilha, vencida depois de 1h20 de caminhada. Uma vez na área, visite a gruta da Lagoa Azul, meia hora à frente, com águas cristalinas. É proibido mergulhar na piscina e o acompanhamento de guia é obrigatório.
CIDADE DE PEDRA
Uma caminhada tranquila leva a formações rochosas e vermelhas esculpidas pelo vento e pela chuva, que lembram as ruínas de uma cidade medieval – as escarpas chegam a mais de 350 metros de altura. Ao longo do passeio, a cada mirante natural a paisagem ganha novos contornos – são vales verdes, veredas e cerrado, além das nascentes dos rios Paciência e Claro. Para acompletra, as araras vermelhas são habitués da região. O Morro São Gerônimo, o maior mirante do parque, é avistado de vários pontos.
O acesso precário é feito por estrada de areia de 19 quilômetros (aconselhável usar carro 4×4). É obrigatório contratar guia para visitar a Cidade de Pedra. A lista de guias e condutores credenciados está disponível em http://www.ecobooking.com.br/.
MIRANTE DO CENTRO GEODÉSICO
Em dias claros, avista-se a planície pantaneira e a cidade de Cuiabá. O acesso é por estrada de terra.
IGREJA DE NOSSA SENHORA DE SANTANA DO SACRAMENTO
A praça principal da cidade abriga a igrejinha barroca erguida em 1751 – quando a cobertura era de palha – e restaurada em 1779.
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